terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nota nº 01

Não sei, ás vezes tudo parece ser só uma grande tragi-comédia em minha vida.
Eu vejo as coisas desmoronando e tenho vontade de rir. E depois de chorar.
Por vezes consigo fazer as duas coisas, por outras só uma, ou nenhuma.
E é nessas outras vezes que eu descubro o que é não sentir nada.
Descubro que eu não preciso da ajuda de ninguém. Absolutamente ninguém.
Não estou me fazendo de difícil, nem de autosuficiente, eu realmente não preciso de ajuda. Não preciso de ninguém. Sei muito bem me punir pelas minhas escolhas erradas, abstenções desnecessárias, fracassos voluntários. Eu sei me cuidar sozinha.

Só não sei o que fazer com o que sobra de mim.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Letting The Cables Sleep


[Bush]

You in the dark
You in the pain
You on the run
Living a hell
I'm a stranger in this town.
Living your ghost
Living your end
Never seem to get in the place that I belong
Don't wanna lose the time
Lose the time to come
Whatever you say it's alright
Whatever you do it's all good
Whatever you say it's alright
Silence is not the way
We need to talk about it
If heaven is on the way
If heaven is on the way
You in the sea
On a decline
Breaking the waves
Watching the lights go down
Letting the cables sleep
Whatever you say it's alright
Whatever you do it's all good
Whatever you say it's alright
Silence is not the way
We need to talk about it
If heaven is on the way
We'll wrap the world around it
If heaven is on the way
If heaven is on the way
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town
If heaven is on the way
If heaven is on the way
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O mês 10.

Tanta coisa aconteceu...
Meu aniversário passou, minha gata sumiu, adotei outro gato, conheci pessoas novas entre uma semana e outra, minha vó adoeceu e ainda não melhorou. Viajei, voltei, fiquei mais de uma semana sem internet, nem pude fazer meu "post de aniversário". Tinha tanta coisa em mente... Tiveram os shows do Rock in Rio 4, eu vi alguns, o Coldplay sem dúvidas foi o melhor. Fiz algumas besteiras, mas não me arrependo. Me apaixonei, desapaixonei, apaixonei de novo; por discos, livros, um personagem numa série de TV, uma música, várias músicas, por beijos, abraços, cheiros... Foi tudo assim acontecendo, e eu não reparando que a vida passa. A minha vida tá passando e eu aqui, sentada, esperando o que eu não faço idéia alguma do que seja.
Estou mais velha, mais cansada, perdendo mais do que ganhando, mas tenho que levar em frente. Esse mês, dia 18, eu não sei se consigo imaginar você não estando mais aqui, vó. Eu quero lhe dar um cheiro, desejar mais anos de vida e saúde... Foi o que pedi no meu aniversário: que você complete muitos outros aniversários. 
Nem deveria ter publicado isso. Eu não estou bem.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

The Vampire Diaries - Appetites Preview


Tentação, sedução, obsessão... destruição.
Todo mundo quer um pedaço dela.
Ceder a seus apetites.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Você Não.


Me negam o direito que à mim nunca foi dado
De abrir mão dos sentimentos, de conter só a razão.
Sempre me vi só. Pensando. Mais do que sentindo.
Sempre me vi pensando. Só. Sentindo mais do que queria.
Agora, você está vendo o jeito que eu fiquei e que tudo ficou:
Uma tristeza tão grande,
Aguardando uma coisa que vai além das flores na janela.
Na minha janela as flores cantavam.
Eu me lembro; penso.
Eu sempre me lembrarei da Canção de Jacques Prévert:
"Qual dia somos nós?"
Somos a vida e o sonho, nós somos o amor.
Ele diz o contrário; e o contrário, o que é?
Se não somos o dia, a vida e o amor que não sabemos que somos.
Me abrace. Me dê um colo. Estou sempre lhe pedindo um colo,
E você me negando palavras, sentimentos, seu colo, um adeus.

Não espero que nada disso faça sentido agora.








*Post original: 05/12/10

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Presságio

Estou viva.
Mas a morte é música.
A vida, dissonância.
Minha alegria é como
fim de outono porque
tive nas mãos ainda flores
mas flores estriadas de sangue.


Há cristais coloridos
nos teus olhos.
Vida nos teus dedos.


Estou morta.
Mas a morte é amor.


Não fiz o crime dos filhos
mas sonhei bonecos quebrados
sonhei bonecos chorando.


Alguns dias mais
e serei música.
Serás ao meu lado
a nota dissonante.


[Hilst, Hilda - 1950]

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Subjeto [trecho]

[...]
O cheiro da flor de abóbora, a massa de seu pólen,
para mim, como óvulo de coelhas.
- Vinde zangões, machos tolos,
picar a fina parede que mal segura a vida,
tanto ela quer viver.
Ainda que não vos houvesse
eu fecundaria essas flores com meu nariz proletário.
- Ora, direis, um lírio ignóbil.
Pois vos digo que a reproduzo em ouro
sobre meu vestido de núpcias, meu vestido de noite.
Dentro do quarto escuro,
ou na rua sem lâmpadas, de cidade ou memória,
um sol.
Como pequenas luzes esplêndidas. 


(PRADO, Adélia. 1987: 27)







Bem-vindo, Setembro!!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sonho de Consumo

Que setembro seja melhor e supere todas as angústias, medos, inseguranças e azar de um agosto fodido. 




(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Esconderijo*

Procuro a solidão
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
Pensamento sem razão
Procuro esconderijo
Encontro um novo abrigo
Como a arte do seu jeito
E tudo faz sentido
Calma pra contar nos dedos
Beijo pra ficar aqui
Teto para desabar
Você para construir

 *[ Ana Cañas ]

***

Sabe o que me falta?
Amor, e outras drogas pesadas.
Bem quando eu mais quero ensandecer por uma paixão absurda (como todas as paixões são), eu transbordo esse autocontrole racional.
Como sempre, racional demais.
Eu quero enlouquecer, é isso!
Só me basta isso, morrer de amor mais uma vez... mas, o que eu tenho que não consigo?
Se sou tão humana quanto os outros, porquê eu não consigo?
Ando lendo cartas demais, de um bêbado pra uma anti-romântica.
A culpa é do Bukowski, que bloqueia a minha Hilst.

Madrugada - e seus efeitos - catastróficos.

sábado, 6 de agosto de 2011

Atrás da porta

Abriu os olhos, ergueu a cabeça, olhou ao redor: quem quer que estivesse ali havia desaparecido.
O cômodo estava vazio.
Sentiu a garganta seca doer-lhe; não queria chorar, não mancharia seu rosto claro com linhas negras.
Reprimiu com força as lágrimas, e o grito.
Quando fora que tudo começou a desmoronar? Já se passara meses, semanas, dias, horas... e tudo que ela percebera fora como o silêncio havia crescido. Sim, tudo o que crescera fora o silêncio entre eles, um abismo cada vez maior e mais profundo entre os dois.
Viu as malas prontas em cima da cama.
Tentou não pensar nada, mas seus olhos aflitos o procurou pelo quarto, por toda casa, todo o silêncio.
E ele já não estava.
Sentada, atrás da porta, ela ergueu a cabeça e olhou ao redor: só havia o silêncio.
O choro veio, tingiu tudo de negro, seus olhos desmancharam...
E era o fim.




*Post original: 25/11/10

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Aquele que vem

Agosto chegou, com seu jeito manso e devastador.
Não sobrará nada, da pedra ao pó.
Ele veio pra me deixar louca, pra me beijar a boca e fazer a minha pele ficar toda arrepiada.
Veio lindo, sorridente, nem percebi a sua máscara de Inferno Astral.
Agosto, agosto...
Quer rouba os meus sentidos, meu juízo, meu controle.
Me mostrando seus segredos, lindo, lindo...
Impertinente e soberano.
Agosto.
Mal começou e eu já sinto os efeitos devastadores de sua passagem...

domingo, 17 de julho de 2011

Se Você Soubesse o Quanto te Amo...

Feliz aniversário, Rodolfo. Rô. Meu anjo. Meu amor.

Wish You Were Here

So,
So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?


Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?


How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

*Eu nunca falei de você antes, eu acho. Não aqui no Fotolog, talvez por esta ser uma rede social de fotos, e eu curiosa e vergonhosamente não tenho nenhuma foto sua, ou com você. Aliás, nem com o meu segundo melhor amigo também. Mas, enfim, sei que nunca falei de você aqui. E hoje é o seu aniversário. Você faria 30 anos... 30 anos! E eu provavelmente iria te chamar de velho e fazer piadas balzaquianas pra te encher o saco. Você nem chegou aos 20... a última vez que eu te vi, te abracei, ganhei um beijo na testa e um "sermão de amigo mais velho", você tinha 16 anos, quase 17. Foi quando você se despediu de mim pela primeira vez. Você foi morar longe e me deixou aqui sem ter em quem confiar, a não ser em mim mesma. E foi exatamente o que eu não fiz: confiei em tanta gente que não devia, e quebrei tanto a cara... eu me tornei uma pessoa carente. Carente de você, de sua superproteção, de seu amor despretencioso. Acho que eu envergonhei você, de certa forma, com a vida que eu levei em frente. Você com certeza não teria aprovado metade das escolhas que fiz, das besteiras, das burradas... não teria aprovado nenhum dos meus namorados (risos), e com certeza teria espancado cada filho da puta que me fez chorar algum dia. E talvez eu até tivesse percebido que o único homem que me faria feliz fosse você. E realmente era... você era perfeito pra mim. Mas aí veio o destino, ou o que quer que seja, e me levou você de vez. Pra sempre. E dessa vez eu nem me despedi de você. E isso é o que mais dói, até hoje dói. Você só tinha 18 anos... Meus verões e primaveras tem acabado cedo demais desde então. E os invernos... esses duram mais que o necessário, sempre.
Te amo, feliz aniversário, esteja em paz e me proteje onde quer que você esteja. Eu te amo demais.

domingo, 26 de junho de 2011

Eu perco o sono e choro...

Ontem eu passei o dia praticamente sozinha. Não comi direito, não fiz nada de útil em casa, não saí. Liguei pros meus pais, falei com a minha vó... tudo tranquilo. Mas de repente, quando desliguei o celular, eu desatei a chorar. Chorei descontroladamente por alguns minutos, talvez até horas, não sei precisar... e percebi que eu estava só. Realmente só. Sem ninguém dentro de mim, um vazio absurdo, angustiante! Chorei, chorei, chorei... e dormi. Deixei os celulares no silencioso, tranquei a porta do quarto e dormi. Por horas. Sonhei. Vi o meu amigo, e ele estava lindo, e os olhos verdes ainda mais lindos, e ele me abraçou e me disse que eu não estava sozinha. Que eu nunca estou sozinha. E riu, e perguntou "você sente minha falta?", e eu respondi que sim, que sinto muita falta dele... e ele me disse que eu não deveria sentir. "É impossível que você não me veja... eu estou o tempo todo perto de você. Sei lá, ás vezes parece até que você sabe!". Eu disse que tinha muito medo de esquecer o seu rosto... e abraçada à ele, chorei. E acordei chorando, de novo, quase à meia-noite. E meu irmão tava em casa, na sala, e eu continuava me sentindo só. Mas assisti TV, comi, me cobri com um lençol e comecei a assistir séries no computador. Deu vontade de ouvir uma música, do nada, e eu ouvi. E então percebi que era a música favorita dele... lembrei do sonho, me deu vontade de rir. E depois chorei de novo...

Ah, meu anjo*... o que você faria no meu lugar, meu amigo?
Tento me sentido tão só, e com tantas escolhas pra fazer... o que você me diria pra escolher?
Sinto muito sua falta, muito mesmo. Já fazem 11 anos... e eu sofro porque sei que o único homem que me amou foi você. Como amigo, como irmão, como amante... você me amou, de verdade. E nunca me pediu nada em troca, nunca me cobrou nada. Eu era só uma menina, mas eu sabia...
Eu sinto muito a sua falta, meu amor.
Cuida de mim, porque eu preciso muito.

*Agora eu sei que você sempre foi um anjo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Céu - Lenda



Você não sabe, mas já é o meu jogo favorito... L.

quinta-feira, 17 de março de 2011

"O sonho chega como a expressão de um involuntário processo psíquico inconsciente, além do controle da mente consciente. Mostra a verdade interior e a realidade do paciente como efetivamente ela é: não como eu conjecturo que seja e não como ele gostaria que fosse, mas como é." 

***

"O sonho é uma porta estreita, dissimulada no que tem a alma de mais obscuro e de mais íntimo; abre-se sobre a noite original e cósmica que pré formava a alma muito antes da existência da consciência do eu e que a perpetuará até muito além do que possa alcançar a consciência individual."

 Carl Gustav Jung


Hoje tive sonhos nada agradáveis. Perturbadores, eu diria. E nem Jung conseguiu me ajudar a encontrar um significado pra tudo. Mas, apesar de tudo, eu soube que uma coisa está definitivamente resolvida pra mim, em mim. Um problema simbolicamente resolvido. Um peso a menos na minha alma já cansada de tantas coisas mal-resolvidas...
Que o vento leve o que eu não preciso.
Que a Lua Cheia traga o que preciso e desejo.

Que assim seja e assim se faça.
Que assim seja e assim se faça.
Que assim seja e assim se faça.

sábado, 12 de março de 2011

Faca.

Muito tempo que não escrevo, que não me revelo em palavras cuidadosamente pensadas e sentidas.
Porque cada palavra que aqui ponho é sentida à fio, no mais íntimo de sua semântica.
E há tempos atrás elas só revelavam dor, mágoa e saudade.
Revelavam um amor que julguei maior que eu mesma, que essa insossa e descartável persona que me representa.
Então vejo que agora tenho coisas melhores, amores maiores, até outros sentimentos que valem muito mais a pena, que merecem muito mais um encaixe nessas linhas...
Hoje volto pra falar que descobri: a vida tem outra cor e outro tom;
tem várias notas dissonantes, mas harmônicas, que já embalam uma dança contagiante, bem melhor que só aquela nota chata e melancólica do amor que achei ser maior que eu.
Aquela nota virou fumaça, e como fumaça se desfez e dissipou-se, e eu não consigo mais ver. Ainda é neblina, mas tão logo amanheça ela se descondensa e pra sempre desaparece.
Assim, tenho tratado de não me perder nessa névoa, pois já consigo enxergar as luzes piscando através dela, me mostrando o novo caminho.



E ao meu passo lento vou dando o ritmo do meu coração.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Giz

E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto,
um pouquinho infeliz...
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem... (2x)
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo...
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei

Eu rabisco o sol que a chuva apagou...
Acho que estou gostando de alguém...



*Saudades de você, queria tanto de contar uns segredos! 
Ah,  tenho umas novidades também... você tá me vendo daí? Eu acho que sim.
Eu sinto você perto quando eu fico feliz, e quando tenho crise de soluço.
Queria que estivesse aqui,  mas não deveria querer. Eu sei que ainda vou te ver!
Tô assim hoje porque sonhei com você, e foi tão real, você tava tão tranquilo...
Te amo, pra sempre.
Cuida de mim daí de onde você tá. Eu te amo. Muita luz...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Redenção.

 Hoje eu acordei, depois e uma noite difícil, com forte dor de cabeça e náuseas; com uma sensação muito ruim. Talvez resultado dos sonhos que eu tive, tão ruins... 
Eu me senti como se tivesse descoberto uma verdade há muito tempo oculta. 
Uma sensação esquisita de que tudo finalmente ficou claro pra mim. Eu vi o que estava embaixo da névoa escura do meu ódio, embaixo das brumas da minha ingênua esperança... eu vi a verdade, eu soube a verdade. 
Não foi rápido, nem fácil. Essa dor, esse mal-estar, todo esse desconforto, é resultado dessa descoberta.
Hoje eu sei que acabou, mesmo. Morreu. Acabou. 
O que quer que eu tenha tentado salvar não pode ser salvo porque simplismente não existe mais. Um amor que nunca existiu não pode ser resgatado... 
Eu demorei pra perceber, eu não queria perceber. Eu me iludi. Caí mais uma vez no véu de Maia, e me perdi.
Felizmente me encontrei a tempo, me reencontrei a tempo. 
Eu vejo, claro como água pura e limpa: não há o que resgatar.
Vi você rindo da minha cara. Rindo. Você, esfregando sua felicidade na minha cara, você sendo feliz.
Mentindo pra mim. Eu senti nojo de mim. Eu me arrependo, eu me sinto lesada, eu não deveria ter me aberto tanto, ter me doado tanto. Minha sinceridade, meu desprendimento, meu amor: tudo isso foi o meu calvário.
Vou partir você, vou arrancar você à faca, tirar você de mim; cirurgicamente, se preciso for.
Vai doer, sei que vai. Mas eu não posso ficar com essa doença, esse câncer dentro de mim.
Você é hoje uma doença da qual eu preciso me curar.
Você é o meu câncer. Não vou morrer com você em mim.


*Post original de 11/12/10.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Abre aspas.

Daí que eu perdi, de novo, a noção dos dias. Porque quando vou dormir o Sol já está no meio do céu...
Cansada, de alma cansada, de mente cansada.
Preciso tirar umas férias; férias de mim.
Minha mente não aprendeu ainda quando parar de trabalhar, e eu não aprendi a me livrar dela, de vez em quando, só pra descansar um pouco o corpo que sustenta 'sua casa'.
Enfim, mais uma vez, a madrugada e seus efeitos catastróficos.
Sem citações...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Ela" sou eu...

- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.



|Clarice Lispector|

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Feliz, de novo, ano.

Enfrento sonhos, penhascos, tempestades.
Minha sina me tornou mais forte, mais valente, mais capaz.
Sem sofrer por antecipação, eu sigo em frente.
Que a vida vai e não pergunta se a gente tá preparado...
Feliz 2011.

´Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é uma só: "EU” Podem me chamar de egoísta, eu aceito;  Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa – primeiramente – com a gente.'