segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Dom Quixote





Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário.
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça.
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.
Tudo bem, até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for, seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Tudo bem...até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer...ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas...






(Engenheiros do Hawaí)

Meus "ais"!!!!





Estou chata, entediada, extremamente estupefata esses dias... não consigo achar graça em nada, nem sair de casa, nem ser feliz... estou começando a ficar ranzinza. E eu detesto isso. Mas, vou direto ao que vim fazer aqui: escrever. (Ooooooohhh)
Não é mera coincidência que justo este ano, este semestre e esta fase da minha vida tenham sido marcadas por esta fatídica doença, que é o mal do século... a solidão. A solidão que gera a depressão, que gera minha gastrite, minha insônia, minha narcolepsia, meu mau-humor, enfim, uma série de coisas que eu chamo de "ais", os meus mais precisamente. É só pra desabafar, até mesmo porque ninguém vai ler, a não ser algum curioso que se interesse pela dor alheia...
No mais, não tenho nada, nada mesmo, pra escreve aqui... eu nem sei o que se escreve num blog. Deve ser como o diário de antigamente, só que on line. Então, é isso. Nada mais a dizer.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Então é o início?!!


Enfim criei um blog... para ninguém ler. Apenas eu. Devaneios, aqui vamos nós!
Gostaria de, neste primeiro instante do advento da criação, deixar estas lindas palavras de um escritor fracassado, personagem de um dos filmes mais lindos que já assisti:
"A vida é somente um ensaio interminável de um espetáculo que nunca será encenado."
Este é o meu ensaio. Divirtam-se.

P.s.: O filme - "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain"
Ah!, o Fabuloso Destino...