domingo, 11 de julho de 2010

Black

(Eddie Vedder / Stone Gossard)

Sheets of empty canvas, untouched sheets of clay
Were laid spread out before me as her body once did
All five horizons revolved around her soul
As the earth to the Sun
Now the air I tasted and breathed has taken a turn
 
Oh, and all I taught her was everything
Oh, I know she gave me all that she wore
And now my bitter hands chafe beneath the clouds
Of what was everything?
Oh, the pictures have all been washed in black, tattooed everything
 
I take a walk outside
I'm surrounded by some kids at play
I can feel their laughter, so why do I sear
 
Oh, and twisted thoughts that spin round my head
I'm spinning, oh, I'm spinning
How quick the Sun can, drop away
And now my bitter hands cradle broken glass
Of what was everything?
 
All the pictures have all been washed in black, tattooed everything
All the love gone bad turned my world to black
Tattooed all I see, all that I am, all I will be, yeah
 Uh huh, uh huh, oh

I know someday you'll have a beautiful life, I know you'll be a star
In somebody else's sky, but why, why, why
Can't it be, can't it be mine.

=============================================

Ele chora, eu choro também. Ás vezes o que ele fala me irrita, mas ele logo tenta me acalmar; suspira e me solta um sorriso perfeito. Tem os olhos mais lindos - e enigmáticos - que eu já pude ver. Nunca esteve perto... e também nunca se afasta. Desde que entrou em minha vida, sempre tem uma palavra (ou muitas) pra dizer como estou me sentindo, e como ele sabe disso. Eu o odeio, às vezes por ter tanta razão, às vezes por não ter nenhuma razão. E o amo quando ele fala o que eu preciso ouvir, me mostra como eu penso, e quando berra: "Olha pra mim, eu sou igual a você."
De todas as relações que eu tenho (e tive), é sem dúvidas a mais estranha, complicada, instável. Misto de "céu" e "inferno", bipolaridade e unidade numa faixa que está acima de nós, desse plano astral. Nunca o vi pessoalmente, nem sonho vê-lo. Ele provavelmente jamais saberá que eu existo, nessa vida. Mas acredito que algumas vezes ele pensa: "Eu não preciso vê-la para sentí-la, nem para traduzí-la.Você é uma extensão de mim."
Eu choro muitas vezes, por sua causa; mas sou feliz muitas outras vezes também, por sua causa.
De uma fã, que nunca vai admitir que é uma fã porque não consegue vê-lo como um ídolo.
Apenas um homem, um menino, um ser tão assustado quanto eu, por não saber a dimensão do que seja tudo isso.


"I am mine."
(E. Vedder)




quarta-feira, 7 de julho de 2010

Antes eu sonhava, agora já não durmo.

Insônia.
Dá pra acreditar? Consigo ficar horas, até dias, sem dormir, mas não consigo me ver no espelho com essas duas rodas pretas que circundam os meus olhos.
Esconder como? De quê? Pra quê?
Quando olho pra cama, descubro porque não durmo.
Preciso aprender a conviver com as olheiras.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"Paura".

Meus medos são tão... ridículos.
Medo nem sempre é ridículo, mas os meus são. E eu vou dizer o por quê:

1) São banais;
2) São coisas tão prováveis de acontecerem como caju dar em bananeira;
3) São absolutamente desnecessários e incovenientes no sentido mais denotativo da palavra absolutamente;
4) São comuns demais, e por isso, banais;
5) Não gasto nem 1/3 do meu dia, quiçá da vida, pensando neles.

Então, pra quê os tenho e mantenho-os assim, meros alarmes em meus sonhos e devaneios?
Quisera eu ter esta resposta, mas eu não tenho.
Deve ser por uma boa razão.