sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cocaine, sugar, sex.

Eu cheguei a pensar que, passado o inferno astral e o tal retorno de Saturno, tudo ficaria bem.
Mas o que aconteceu foi uma sucessão de desgraças sem precedentes na história da humanidade!
Digo: como é que pode uma pessoa ser tão fodida assim, ao ponto de ter azar no jogo, no amor, na porra toda que ela tenta conseguir na vida?
Não me conformo, não consigo entender, não quero e nem vou aceitar esse complô do Universo pra me deixar louca.
Esses últimos três meses eu tenho vivido dias de Carrie White, sabe? Só falta levar um banho de sangue de porco numa festa de baile, com vestido de gala e broche de flor no pulso.
Sonhos cada vez mais esquisitos, isso quando sonho! Não durmo direito, não como direito, não tenho bebido, nem fumado, nem fodido...
Olha, se fosse pra confessar os meus pecados ao padre antes da missa, ele me expulsaria do confessionário sem direito a penitência, e até o Diabo iria chorar da minha história.
Se a terapia estivesse mesmo dando resultado eu não acreditaria em inferno astral, pra começar.
Porque quando eu paro e olho pra trás o que eu vejo é evolução .
Minha cocaína é sofrer por antecipação! Eu já sei tudo o que vai acontecer e sofro até o dia que acontece.

Poderia ser mais doce a vida, mas ela não quer...


domingo, 14 de setembro de 2014

Vida nova*


Hoje minha sobrinha faz 1 mês de nascida. Veio ao mundo leonina, morena, tranquila. Pura, inocente. E eu já temo tanto por todas as contaminações que ela poder vir à sofrer...
Que minha Gabriela seja o anjo que nasceu pra ser por um longo período de tempo.
Lhe desejo saúde, minha pequena.
E que você não se deixe estragar por esse mundo estranho e 
errado.


"God love and saves children."

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Sobre um amigo que não conheci.


Um ano sem o Cory. Um ano sem o Finn.
Eu não percebi que a sua morte tinha me afetado tanto até voltar a assistir Glee depois do episódio destroçante da 5ª temporada que se despediu do personagem. Passei praticamente 6 meses sem acompanhá-la até ter coragem de novo. Isso por que eu sabia que ele seria citado outras vezes durante o percurso da vida dos outros. mas, enfim, consegui terminar a então penúltima temporada da série.
Eu não tinha me dado conta do quanto a vida imita a arte, ou seria o contrário?
Sinto falta dele como se ele fosse meu amigo, como se lembrasse do seu "bom-dia" todos os dias ao passar por ele de manhã. Uma coisa estranha, como se o conhecesse desde sempre... Mas não foi assim, O conheci se chamando Finn, e há um ano atrás me despedi do Cory. E hoje lembrei, sem querer, do quanto eu sinto falta dele, e dói mais saber que ele não vai voltar... nem na série, nem à vida real. 

Adeus, Cory Monteith.
Saudades, Finn Hudson.


"Don't stop believin!!"

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Lonely Girl in a Broken World*


Você acorda e sabe que está tarde. Já passam das 10h.
Você fecha os olhos e tenta dormir de novo. Você não consegue.
Mas as imagens do último sonho ainda estão girando na sua cabeça, como flashes de um filme que você acabou de assistir.
Nunca me peguei pensando tanto em morrer como nesses últimos dias. E não é morrer de suicídio, é morrer de causas naturais. ou sei lá, tipo como quando você perde a luta pela sobrevivência porquê o leão foi mais forte e te devorou primeiro.
O meu leão me devora por dentro. Isso torna minha luta cada vez mais difícil. 
Por que é mais fácil não resistir, talvez assim eu morra mais rápido e sem sentir muita dor...
Tenho o hábito de escrever essas coisas sem sentido quando eu não tenho ninguém pra conversar.
E também quando não reconheço minha dor nos outros.
O que você faria se o mundo estivesse estragado demais pra você?
O que será que a gente faz quando não consegue consertar o mundo que os outros quebraram?

E quando é você que já nasceu estragado demais pro mundo aceitar?

Black hole, black hole...


sábado, 7 de junho de 2014

Confissão ou pedido de socorro?

Estou doente, de novo. 
Doente daquela doença que eu não falo o nome, por que tenho medo que ela me domine antes que eu a domine. Tenho medo do mal que ela me causou, por duas vezes, anos atrás. Tenho medo. E esse foi o principal indício de que eu estava doente de novo.
E agora ela é só medo. Medo de sofrer (mais do que já sofro), medo de perder, de desaparecer, de ser esquecida, rejeitada, descartada. Medo do que já está acontecendo, e medo de não suportar até o fim. 
Fui diagnosticada após uma enxurrada de indícios físicos de que a alma não ia muito bem. Foi um choque. Até pra mim, que já sei como é, o que vou ter que passar, foi um baque ouvir as palavras.
Ninguém vai saber, até que eu esteja pronta pra falar.
Talvez eu nunca esteja. 
Talvez eu simplesmente não fale.
Talvez eu só desabafe aqui. E, por fim, vai ser como que se ninguém soubesse mesmo.

Tatuaram minha alma de preto!!!


segunda-feira, 5 de maio de 2014

E Foi o Princípio do Fim...

Como começar um ano sem ter o que começar?
Nos encontramos no quinto mês do ano 14, e a sensação de que as coisas ainda não se encaixaram é imensa, sufocante, angustiante.
Minha vida se tornou uma sucessão de escolhas erradas, e o despreparo de lidar com as consequências delas me tornaram uma pessoa infeliz, magoada...
Já iniciei um recomeço várias vezes ao longo desses 20 e muitos anos de vida, mas nada como um ano novo pra gente sentir esperança de novo, acreditar que podemos conseguir... Só que dessa vez não funcionou assim. Não vai funcionar.
O que se faz quando você ganha 365 novas chances de começar algo novo mas não consegue tirar os pés da areia movediça do passado?


Ao quinto dia do quinto mês dos dois milésimos e décimo quarto ano, eu admito meu fracasso até agora.
E me pergunto: ainda vale a pena começar alguma coisa?
Que a mudança seja perceptível em todos os sentidos.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

I had a dream...

Não acordei muito bem. Tive uma noite ruim, dormi mal.
Não fui ao estágio. Não vou à faculdade. De repente é como se tudo o que eu venho fazendo da minha vida - até o trivial - estivesse errado, e eu tivesse que parar pra consertar. Desde sábado eu sinto isso, mas não parei, e as coisas continuaram erradas.
Eu tenho conversas imaginárias, isso é antigo, sempre falo sozinha e imagino as respostas, a retórica. E fico mal, choro, por que é difícil dizer o que pensa e a verdade ser bem recebida. É difícil.
O que eu sei agora pode mudar tudo, de uma hora pra outra, destruir minha concepção de felicidade. Mas eu precisava saber. E isso é tudo.
A dor sempre me fez pensar melhor, e tomar as melhores decisões. Tenho plena consciência de que isso não é masoquismo, é auto sobrevivência.

Quando estiver pronto pra saber a verdade, me procure.