segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Giz

E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto,
um pouquinho infeliz...
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem... (2x)
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo...
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei

Eu rabisco o sol que a chuva apagou...
Acho que estou gostando de alguém...



*Saudades de você, queria tanto de contar uns segredos! 
Ah,  tenho umas novidades também... você tá me vendo daí? Eu acho que sim.
Eu sinto você perto quando eu fico feliz, e quando tenho crise de soluço.
Queria que estivesse aqui,  mas não deveria querer. Eu sei que ainda vou te ver!
Tô assim hoje porque sonhei com você, e foi tão real, você tava tão tranquilo...
Te amo, pra sempre.
Cuida de mim daí de onde você tá. Eu te amo. Muita luz...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Redenção.

 Hoje eu acordei, depois e uma noite difícil, com forte dor de cabeça e náuseas; com uma sensação muito ruim. Talvez resultado dos sonhos que eu tive, tão ruins... 
Eu me senti como se tivesse descoberto uma verdade há muito tempo oculta. 
Uma sensação esquisita de que tudo finalmente ficou claro pra mim. Eu vi o que estava embaixo da névoa escura do meu ódio, embaixo das brumas da minha ingênua esperança... eu vi a verdade, eu soube a verdade. 
Não foi rápido, nem fácil. Essa dor, esse mal-estar, todo esse desconforto, é resultado dessa descoberta.
Hoje eu sei que acabou, mesmo. Morreu. Acabou. 
O que quer que eu tenha tentado salvar não pode ser salvo porque simplismente não existe mais. Um amor que nunca existiu não pode ser resgatado... 
Eu demorei pra perceber, eu não queria perceber. Eu me iludi. Caí mais uma vez no véu de Maia, e me perdi.
Felizmente me encontrei a tempo, me reencontrei a tempo. 
Eu vejo, claro como água pura e limpa: não há o que resgatar.
Vi você rindo da minha cara. Rindo. Você, esfregando sua felicidade na minha cara, você sendo feliz.
Mentindo pra mim. Eu senti nojo de mim. Eu me arrependo, eu me sinto lesada, eu não deveria ter me aberto tanto, ter me doado tanto. Minha sinceridade, meu desprendimento, meu amor: tudo isso foi o meu calvário.
Vou partir você, vou arrancar você à faca, tirar você de mim; cirurgicamente, se preciso for.
Vai doer, sei que vai. Mas eu não posso ficar com essa doença, esse câncer dentro de mim.
Você é hoje uma doença da qual eu preciso me curar.
Você é o meu câncer. Não vou morrer com você em mim.


*Post original de 11/12/10.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Abre aspas.

Daí que eu perdi, de novo, a noção dos dias. Porque quando vou dormir o Sol já está no meio do céu...
Cansada, de alma cansada, de mente cansada.
Preciso tirar umas férias; férias de mim.
Minha mente não aprendeu ainda quando parar de trabalhar, e eu não aprendi a me livrar dela, de vez em quando, só pra descansar um pouco o corpo que sustenta 'sua casa'.
Enfim, mais uma vez, a madrugada e seus efeitos catastróficos.
Sem citações...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Ela" sou eu...

- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.



|Clarice Lispector|

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Feliz, de novo, ano.

Enfrento sonhos, penhascos, tempestades.
Minha sina me tornou mais forte, mais valente, mais capaz.
Sem sofrer por antecipação, eu sigo em frente.
Que a vida vai e não pergunta se a gente tá preparado...
Feliz 2011.

´Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é uma só: "EU” Podem me chamar de egoísta, eu aceito;  Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa – primeiramente – com a gente.'