quinta-feira, 30 de maio de 2013

Insight nº 2

Eu não sinto como a maioria das pessoas.
Tudo parece ser 3 vezes mais intenso em relação à mim. Tudo.
Se é dor, dói insuportavelmente.
Se é amor, transborda e sufoca. Dá vontade de chorar e de rir, e de viver pra sempre.
Como sempre fui muito racional, penso demais e ajo de menos, não sei ainda como lidar com essa coisa de "sentir". Por isso, sofro muito.
Deve haver alguma maneira de equilibrar esses pólos. 
Minha estrutura psicossomática não aguenta tanto conflito entre ser/sentir.
Eu sou o que sinto? Ou sinto o que sou?

Aguardo cenas para os próximos delírios.