segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O Marco do meu ano 13.

17 de Dezembro de 2013. Foi o dia que eu escolhi pra marcar a minha pele, como já havia marcado a alma. Uma linda tatuagem da Deusa-Mãe, Afrodite, e as faces da lua que representam o ciclo de toda mulher. Eu tenho agora, pra sempre me lembrar de quem eu sou, do que eu represento e do que a Deusa representa pra mim: força, beleza e criação. Ciclo. Infinito.


Gostaria apenas de registrar o quanto estou agradecida do trabalho lindo que o tatuador fez. Lindo. Uma verdadeira arte. Obrigada, Baga Traços de Rua!



*A Mãe Divina é o meu escudo!



domingo, 22 de setembro de 2013

Up the Irons!

'Quando você souber que sua hora está chegando
Talvez então você comece a entender
Que a vida aqui embaixo é apenas uma estranha ilusão.'
 
...

Hallowed Be Thy Name_ Iron Maiden
 
 
 
Rock in Rio 2013, esperando o show que fechará essa edição do festival. 
 E não, eu não vou me matar. Ainda não. Talvez não. 

sábado, 21 de setembro de 2013

O dia depois da ressaca.

É bem ruim quando você é 'percebido' de uma forma negativa...
Espero das pessoas apenas reciprocidade. Quando sinto sua falta, quando você me deixa triste, quando alguma coisa me incomoda, eu simplesmente falo à você.
E quando não o faço é por que eu fiz alguma promessa maluca à mim mesma de que não iria lhe incomodar com minhas crises. Afinal de contas, ninguém é obrigado, não é mesmo? E quando eu digo "você", nesse contexto, quero dizer qualquer ser-humano que se relacione comigo. Pode ser um amigo, um namorado, um ex-namorado, meu pai, meu irmão, minha mãe... Estou tentando explicar como me relaciono com as pessoas, e o que espero delas.
Algumas vezes eu me expresso mal. Ou de maneira negativa (o que dá no mesmo).
Falo o que penso doa a quem doer, sou irônica, sarcástica... Mas pra chegar a esse ponto eu provavelmente já sou um buraco negro de tanta mágoa. E as pessoas me magoam muitas vezes e não percebem, ou percebem e ignoram.
E ignorar tem sido mesmo a arma de muitas delas pra me atingir. E com certeza, conseguem. Isso me mata.
Eu aguentei muita coisa calada.
Sofri, questionei, lamentei, mas fiz tudo isso morrendo por dentro, pra não te magoar.
E você me magoou várias vezes, e não pediu desculpas nenhuma vez.
Não pelo que realmente me fez.
Nada do que eu fale ou faça pode lhe causar mais dor do que essa que estou sentindo agora.
Ridicularizada estou eu, desde o começo. Sou mesmo uma ridícula.
Um lixo.
Cada um sabe do arrependimento que carrega por ter se importado demais.


Isso é só um desabafo, mais um, mas será o último. Quanto menos, melhor.

domingo, 8 de setembro de 2013

Cansei*

Cansei de ser eu mesmo, me deixa ser você.
A vida não perdoa quem quer se reescrever.
Cansei dessa rotina, já não ouço o mesmo som,
Cansei desse negócio de tentar ser bom.

Cansei dos meus retratos, da falsa sensação
De ter você por perto e não seu coração.
Não me olhe desse jeito, retoque seu batom
A sua vaidade faz parecer tão bom, faz parecer tão bom,
Faz parecer tão bom.

Cansei dos mesmos rostos, dessa repetição.
Me deixa ser o centro da sua distração.
Cansei dos inquilinos da minha solidão.
Olhar você dormir não é compensação.

Cansei da velha ideia de segurar você,
A reta do inseguro acaba na tv.
Me entregue este controle, me entregue a alma então.
Amor, você parece disco arranhado em vão: pura repetição.

Disco arranhado em vão, pura repetição. Pura repetição...





Senti necessidade de por um fim definitivo nisso, por perder uma noite chorando e lamentando ter conhecido alguém e ter permitido um sentimento tão puro se esvair feito fumaça. É que uma dor assim a gente não reconhece até aparecer na gente.
Eu senti necessidade de por um fim, de vez. No relacionamento, no sentimento, no 'depois de você'.
Tentei salvar o que eu sentia, mas o que era bom morreu nesse domingo.
Pena que eu não consigo mandar você ir à merda, mas posso tentar apagar o que sobrou de você em mim. É o que eu vou fazer.
Sinto como se só fosse começar a viver se apagar essa parte da minha história que foi boa, mas agora só me faz sangrar. Vai ser estranho, mas depois que eu chorar tudo que eu tenho pra chorar vou sorrir de verdade, de feliz. Como um raio de Sol que anima as almas tristes dos dias de chuva.

*Silva.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Um soco no estômago.

Dia 1º de agosto de 2013.
Depois de vários dias sem falar comigo decentemente, ele me ligou.
Pra me perguntar como eu estou, se teria alguma novidade... e pra me contar a sua novidade.
Ele vai ser pai. 3 semanas.
Se eu tivesse uma arma, teria dado um tiro na minha cabeça: sim ou com certeza?


Tô enjoada, de estômago embrulhado, não desejando coisas muito boas.
Mas é melhor afastar esses pensamentos antes que alguma coisa de muito ruim aconteça.
Vou sobreviver. Eu juro que vou.



**IMBOLC

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Você Pode Ir Na Janela [Pra fechar um ciclo]

Se não vai
Não desvie a minha estrela
Não desloque a linha reta

Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim
Você quer me biografar
Mas não quer saber do fim

Mas se vai
Você pode ir na janela
Pra se amorenar no sol
Que não quer anoitecer

E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei

Vai sem duvidar
Mas se ainda faz sentindo, vem
Até se for bem no final
Será mais lindo

Como a canção que um dia fiz
Pra te brindar

Você pode ir na janela
Pra se amorenar no sol
Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei

Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim

terça-feira, 11 de junho de 2013

De como eu aprendi a dançar...

Me senti ferver por dentro. 
Foi bem essa a sensação, Quente, fervendo, um calor incomum.
Não foi a primeira vez que alguém me segurou assim, pela cintura, como se eu fosse uma boneca de pano. Mas me segurar rente ao corpo e apenas dizer "relaxa", como se isso pudesse acalmar o desconforto que ele já havia despertado... Respirei. E o olhei como um animal que olha pro seu predador, meio desafiante, mas completamente encurralada. 
Me entreguei. Deslizei feito uma fita de cetim por entre seus braços e apenas me deixei levar.
Fui levada. Dancei. E de repente meus sentidos se perderam, se misturaram, já não sabia mais se estava sonhando ou se era real. Aquela dança me colocou em transe. Fora de mim, e ao mesmo tempo muito dentro de mim. Dentro dele. Muito próxima.
Quando me dei conta, os olhares estavam parados em nós. 
Me senti obscena, lasciva. e não parei; não paramos.
Aquele calor, o desejo apenas aumentava, já sentia meus batimentos cardíacos mais acelerados, escutando sua respiração ofegante, meus suspiros, eu o olhava e ele não precisava dizer nada, continuava me pedindo com o corpo: "relaxa".
Isso deve ter durado alguns minutos, mas pareceram horas...

Quando dei por mim, o calor me consumia, e eu parei. 
Pra me reidratar, baixar a temperatura.
Depois disso, foi quase mecânico, de novo nos braços, explorando um corpo que eu não conhecia, mas que era meu naquele momento.. Foi intenso demais, sensual demais, eu não quero dançar assim de novo com ninguém. Com ninguém, a não ser com você.


Madrugada de Sexta-feira, 07.06.13

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Insight nº 2

Eu não sinto como a maioria das pessoas.
Tudo parece ser 3 vezes mais intenso em relação à mim. Tudo.
Se é dor, dói insuportavelmente.
Se é amor, transborda e sufoca. Dá vontade de chorar e de rir, e de viver pra sempre.
Como sempre fui muito racional, penso demais e ajo de menos, não sei ainda como lidar com essa coisa de "sentir". Por isso, sofro muito.
Deve haver alguma maneira de equilibrar esses pólos. 
Minha estrutura psicossomática não aguenta tanto conflito entre ser/sentir.
Eu sou o que sinto? Ou sinto o que sou?

Aguardo cenas para os próximos delírios.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Em Salvador, 19h01.





Estou chata.
Reclamo muito, dói tudo, choro à toa.
Não vejo graça nas coisas que antes me faziam rir de dobrar, cada vez mais estou menos disposta, sem paciência, intolerante. E isso tem afetado também as pessoas próximas a mim. Pelo menos as que ainda estão próximas, que ainda se importam comigo.
A verdade é que não tenho feito muita falta pra ninguém, nem pra mim.
E todo meu corpo dói, e eu choro, e reclamo.
Não chove, e eu já quero que o ano acabe por que não tenho muita paciência pra esperar as coisas melhorarem.


Não sou eu, é a velhice falando.

"Tonight, we are young."