segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Você Não.


Me negam o direito que à mim nunca foi dado
De abrir mão dos sentimentos, de conter só a razão.
Sempre me vi só. Pensando. Mais do que sentindo.
Sempre me vi pensando. Só. Sentindo mais do que queria.
Agora, você está vendo o jeito que eu fiquei e que tudo ficou:
Uma tristeza tão grande,
Aguardando uma coisa que vai além das flores na janela.
Na minha janela as flores cantavam.
Eu me lembro; penso.
Eu sempre me lembrarei da Canção de Jacques Prévert:
"Qual dia somos nós?"
Somos a vida e o sonho, nós somos o amor.
Ele diz o contrário; e o contrário, o que é?
Se não somos o dia, a vida e o amor que não sabemos que somos.
Me abrace. Me dê um colo. Estou sempre lhe pedindo um colo,
E você me negando palavras, sentimentos, seu colo, um adeus.

Não espero que nada disso faça sentido agora.








*Post original: 05/12/10

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