domingo, 19 de julho de 2015

E aqui tinha uma foto do Natal.

A verdadeira cor púrpura é a cor da tristeza, foi isso que o Steven Spielberg me ensinou.
E também me ensinou que a cor púrpura significa extrema alegria.
Em um balanço desse ano que se finda, agonizando em suas últimas horas, cheguei à conclusão de que 2015 foi um ano púrpura.
Apesar de ser minha cor preferida, também em suas variações, não posso dizer que esse ano foi o meu favorito na lista de anos marcantes. Na verdade, as pessoas que perdi, que deixaram essa jornada pra trás, farão grande falta na parte da minha jornada que falta completar.
O mundo não é um lugar fácil de se viver, a vida tem sido muito difícil de realizar, e os seres humanos... Ah, os seres humanos. Não está sendo fácil lidar com eles.
Por isso acredito que, independente do que me aconteceu neste ano 15, se eu estou aqui relatando minhas impressões no último dia do ano, significa que sou uma sobrevivente. E você também é, se agora me lê.
No mais, não vou fazer promessas que sei que não cumprirei, também nada pedirei porque sinto que não tenho o direito de pedir nada ao Universo. Vou tentar apenas não repetir o erro que 'estragou' todo esse ano: ter esperança.

Sei que ainda pode acontecer muita coisa até meia-noite de 31 de dezembro de 2015, mas já deixo aqui registrado o meu agradecimento, apesar de tudo que se encerrou, se destroçou, se diluiu... E despertou, de certa forma.

Vá em paz, 2015.

"Não é que eu me sinta rejeitada, não-querida, indesejada. É que não me sinto adequada pro mundo.
Minha verdadeira natureza é um monstro que ninguém gosta de olhar.

22/02/15"

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