quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Meu sonho confuso.

Nem tão confuso assim. Eu é que complico tudo.

Sonhar dessa vez foi tão bom! E ruim ao mesmo tempo. Por que não era verdade? Por que eu acordei?

Nem sonhando eu imaginaria tanto, estar tão perto, ficar tão perto, beijar tão demorado... e aninhar em meu colo, ouvir contar suas histórias, e fazer cafuné, ficar abraçada sem dizer nada, e olhar e sorrir, adimirando só.

A voz era perfeita, o cheiro, a textura da pele, a música que ouvia na hora, tudo... o clima, o dia, as pessoas transitando pela casa. E eu me perguntava o tempo todo: "´Será que estou sonhando?", e ele dizia "Não é sonho, sua boba, eu tô aqui!" e sorria, feito menino serelepe quando faz alguma traquinagem.

E eu estava realmente boba, olhava deslumbrada, e pensava alto "Isso só pode ser sonho, só pode ser!".

Uma boba. Estava tudo tão perfeito e eu preocupada se era sonho ou realidade.

E depois o beijo... tão estranho no começo, depois foi se encaixando como se sempre o tivera beijado. E eu comecei a ficar perdida, ouvia vozes demais na casa, as coisas foram perdendo a forma, o rosto à minha frente foi se desfazendo... acordei.

E não quis acreditar que tudo fora um sonho.

Porquê? Será que eu não mereço?

Odeio essa impotência, odeio não ter o controle dos meus desejos, dos meus pensamentos.

Lá vem ele de novo, o maravilhoso carrossel de ilusões!

E tudo porque eu não sei dizer se quero que o sonho vire realidade, ou se quero apenas sonho, ou apenas realidade.

Tavez eu não queira nada agora.

Tempo de fugir outra vez, me esconder, te abandonar.










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