sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Agosto Rubro, eis que sangra.

É imenso.
E vazio.
Um imenso vazio, um vazio imenso.
Esse nó, que não ata nem desata.
Essa dor; minha voz, que não sai.


O silêncio faz eco, e ninguém ouve!
E eu não gosto.
Desespero
é sortilégio de quem sente - demais - e não cansa.


Um dia essa alma líquida ainda volta pro seu mar.
Origem.

Um comentário:

Bull disse...

Dizem que não há poeta que não viva' o silêncio, o vazio, a solidão...
Que muitas vezes causam a angustia, o desespero;
Que muitas vezes causam a paz, o encontro consigo (com a sua origem).