segunda-feira, 15 de março de 2010

Confissão do não-pecado.

 ***


Apareceu como se o tivesse evocado em algum momento.
Era apenas um nome sem rosto, sem forma, sem cor.
Discretamente se aproximou, como se por ali estivesse sempre.
Sutilmente me tocou, com carinho, calor, mas ainda tímido.
Muitas palavras, olhares, ouvidos; os sentidos se aguçando.
Sorrateiramente tinham mãos passeando pelo corpo, abraços
apertados, suspiros ao ouvido...
E jamais vou entender como fui parar naquele beijo.

2 comentários:

Aline Shinoda disse...

"E jamais vou entender como fui parar naquele beijo." Hum, sei! rsrsrs
Realmente, às vezes a gente não sabe como foi parar em certas coisas. O que não torna essas coisas ruins!

Garotinha Jê disse...

E não foi mesmo ruim...