quinta-feira, 20 de julho de 2017

Dia 20, uma canção que não vingou

Vidas são superestimadas o tempo todo no mundo. Mas dores são subestimadas o tempo todo nessas vidas... 
Agora, quem estaria celebrando mais um ano de jornada, recebe o outro que também não conseguiu carregar seu cemitério na cabeça. Datas são números, datas são lembranças cheias de significados.
Dia do amigo, não consegui achar graça dessa ironia ainda.
Hoje eu acordei estranha, tão estranha que passei o dia na cama, tomei café ao meio-dia e nem me preocupei com o fato de dali há 1 hora ter que me preparar pra sair de casa.
"Faltar uma aula não vai me matar", foi o que pensei. Mas foi o que me matou, quando em casa e totalmente inerte em minha cama recebi uma mensagem de um amigo que compartilha de um gosto musical muito parecido com o meu.
Não sei se foi pior saber assim, por ele, ou de repente olhar as redes sociais de novo e ver de novo uma notícia triste, que me estragou o dia. Uns lamentando, outros chacoteando, a maioria crédula do fato e uns poucos incrédulos... Aqueles que, como eu, fez de uma música sua, seu hino, seu manifesto pessoal. 
Sem palavras, eu não quero acreditar nessa ironia, não quero acreditar.
Essa sombra nos ronda.
"Não subestime a sua dor."

Happy birthday, Chris. Rest in peace, Chester.






Silêncios são ensurdecedores.

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