Sinto faltas, admito.
Sinto falta da minha infância, ainda que tenha sido uma criança muito introspectiva.
Sinto falta da minha adolescência, do jeito despreocupado de me preocupar com a vida.
Sinto falta do início da minha juventude, de fazer a transição para a vida adulta sem nem perceber, ainda leve e despreocupada.
E sinto falta das pessoas; das que já partiram, das que nem chegaram de fato...
Sinto falta da companhia de alguns amigos, dos risos, dos choros, de confessar o inconfessável à pessoas que eu acreditava serem tão parecidas comigo.
Mas a vida é isso, esse leva-e-trás interminável de fases, pessoas, sentimentos, vidas.
Adeus, ano velho... você vai fazer falta.
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