sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Jaula.

Não gosto de regras, de planos, de normas, de restrições.
Odeio que me digam o que eu devo fazer, o que eu devo comer, o que eu devo vestir, o que eu devo dizer, o que eu devo.
Grandes bostas são as normas, as regras, as leis, essas coisinhas limítrofes, inerentes, desnecessárias.
Meu bom senso me manda (e me permite) ir ás favas com tudo isso! Chega!
Pra quê obedecer a tudo isso? Pra quê respeitar? Onde está meu mérito por, até hoje, ter me curvado a tanta hipocrisia? Isso tudo me sufoca, me constrange, me tira o direito de simplismente ser quem eu sou. Definha tudo que corre nas minhas veias, no meu sangue, na minha alma, na minha carne, em mim.
Quando isso tudo, um dia, acabar, o que vai sobrar pra mim? O que vai ficar?
Não quero ter que me contentar com choro, com dor, com mágoa, com ressentimentos, com frustações.
Tenho grande medo de ser frustada. Isso não é nada atraente.
E a única forma que pode ser norma nesse instante é não ter regra nenhuma, não ter norma nenhuma, não ter lei que me impeça, que me restrinja, que me sufoque.
Quanto tempo perdemos respeitando regras, quando temos tanta coisa ainda pra viver...

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