Me negam o direito que à mim nunca foi dado
De abrir mão dos sentimentos, de conter só a razão.
Sempre me vi só. Pensando. Mais do que sentindo.
Sempre me vi pensando. Só. Sentindo mais do que queria.
Sempre me vi pensando. Só. Sentindo mais do que queria.
Agora, você está vendo o jeito que eu fiquei e que tudo ficou:
Uma tristeza tão grande,
Aguardando uma coisa que vai além das flores na janela.
Na minha janela as flores cantavam.
Eu me lembro; penso.
Eu sempre me lembrarei da Canção de Jacques Prévert:
"Qual dia somos nós?"
Somos a vida e o sonho, nós somos o amor.
Ele diz o contrário; e o contrário, o que é?
Se não somos o dia, a vida e o amor que não sabemos que somos.
Me abrace. Me dê um colo. Estou sempre lhe pedindo um colo,
E você me negando palavras, sentimentos, seu colo, um adeus.
Não espero que nada disso faça sentido agora.
*Post original: 05/12/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário